Rogério Maduca, Beira – Moçambique
Continua aceso o debate relacionado com a aprovação pelo INCM da alteração de tarifas de internet em Moçambiqe.
Nesta quarta-feira, 22 de Maio, o Centro de Integridade Pública promoveu um debate sobre o “Custo de Internet e sua relação com a participação política do cidadão”, que contou com a presença da activista social Quitéria Guiringane, o analista político, Albino Manguene e Ivan Mausse, pesquisador do CIP.
Durante o debate, o analista Manguene sublinhou que nos últimos dias as redes sociais constituem um espaço amplo de debate e discussão de ideias, principalmente a mobilização para tendências de voto na época eleitoral, facto que leva as autoridades a agravarem as tarifas de internet, limitando a actuação das pessoas.
Opinião semelhante foi apresentada pelo pesquisador do CIP, Ivan Mausse, acrescentando que a elevação do curso de internet também coloca em causa o direito a informação.
Por sua vez, Quitéria Guiringane, recordou que através das redes sociais os cidadãos denunciam várias irregularidades e manifestam a sua indignação diante de injustiças, por isso que existe a intenção reduzir a comunicação deste grupo.
Recorde-se que no passado sábado várias pessoas saíram a rua para manifestar contra a subida dos custos de internet, mas na capital provincial de Sofala esta acção não foi possível pois a polícia da República de Moçambique não permitiu.