Rogério Maduca – Beira
Estando em curso em Moçambique o Diálogo Nacional inclusivo, lançado oficialmente no dia 10 de Setembro, cuja fase de auscultação pública ao nível das províncias e da diáspora arrancou no passado dia 6 de Outubro, numa altura em que o mesmo processo suscita debates e posições divergentes com relação a sua eficácia. O Reitor da Universidade Católica de Moçambique, Professor Doutor Padre Filipe Sungo considera que, a inclusão autêntica não é apenas um exercício político ou discursivo, mas, uma exigência ética, pois o verdadeiro diálogo nasce da escuta.
E por que ninguém é indispensável neste processo, o Padre Filipe Sungo acrescenta que o diálogo só será fecundo se for alimentado por um espírito de verdade, respeito e compromisso com a diversidade das vozes.
O dirigente da UCM falava na passada Sexta-feira, 10 de Outubro, na cerimónia de graduação de mais de 300 estudantes da Faculdade de Engenharia e do Instituto de Educação à Distância na cidade de Chimoio. Segundo o Reitor, espera-se que estes, sejam não apenas competentes na sua área de formação, mas que sejam promotores de esperança, construtor de pontes e solidariedade.