Rogério Maduca – Beira
Dom Luís Miguel Munõz, Núncio Apostólico em Moçambique, falava na homilia durante a missa no domingo, 2 de Fevereiro, por ocasião do Jubileu e 29º Dia Mundial da Vida Consagrada, evento que reuniu na Sé Catedral da Beira, Consagrados e Consagradas de todo o país e decorreu sob o lema: “Peregrinos de Esperança no caminho da Paz”.
Naquela celebração, o Núncio formulou 3 convites aos consagrados e consagradas, para que estes entrassem plenamente na Porta Santa de Esperança, o primeiro, alimentar o amor, capaz de satisfazer e preencher a vocação. O convite à uma profecia que saiba reconhecer a sabedoria da debilidade, foi o segundo, e neste, Dom Luís, explicou que a missão dos consagrados é mostrar ao mundo materialista e egoísta que, outra forma de viver é possível, na simplicidade, fraternidade e humildade.

No terceiro convite, o presidente da celebração propôs uma renovação da esperança, a mesma esperança que faz do consagrado um peregrino, rumo ao futuro melhor.
Já no final da missa, o Presidente da Conferência dos Institutos Religiosos de Moçambique – CIRMO, Padre José Joaquim, sublinhou que, a celebração jubilar da vida consagrada é também uma oportunidade para reconhecer o trabalho dos consagrados em cenários difíceis, com destaque para violência, terrorismo e exclusão social.
Refira-se que, concelebraram a missa por ocasião do Jubileu da Vida Consagrada, o Arcebispo da Beira, Dom Cláudio Dalla Zuanna, o Bispo Auxiliar, Dom António Constantino, o Presidente da CIRMO e vários sacerdotes. Além dos religiosos e religiosas provenientes de diferentes partes de Moçambique, participaram desta celebração que foi antecedida por uma peregrinação à Sé Catedral, autoridades governamentais e fiéis de várias paróquias.









