Joaquim Tauzene Rádio Pax Beira-Moçambique
O caso foi registado no distrito de Dondo, província de Sofala, quando uma menina de 14 anos de idade, portadora de albinismo, desapareceu após sair para entregar um valor em dinheiro. A menor, que realizava pequenos negócios no mercado local, não chegou ao local de entrega e não voltou para casa. Desde então, o seu paradeiro é desconhecido.
Raul Nhagume, Secretário-Geral da ssociação de pessoas com albinismo de Sofala (APAS), manifestou preocupação com o desaparecimento da menor, afirmando à nossa reportagem que o maior desafio enfrentado pelas pessoas com albinismo continua a ser o cancro da pele, seguido da baixa visão. No entanto, destacou que o rapto de pessoas com albinismo constitui um problema crescente.
Segundo Nhagume, este é o primeiro caso registado de rapto de uma menor com albinismo na província de Sofala. Ele aponta que o rapto pode estar ligado a crenças supersticiosas sobre enriquecimento, crenças que classificou como mitos perigosos e infundados.
Como medida de prevenção, o Secretário-Geral defende a necessidade urgente de consciencializar as comunidades sobre a importância de proteger as pessoas com albinismo e combater os preconceitos existentes.
SECRETÁRIO-GERAL DAS PESSOAS COM ALBINISMO PREOCUPADO COM RAPTO DE MENOR DE 14 ANOS
A fonte, Apelou ainda às autoridades para que intensifiquem as investigações, no sentido de localizar a menina e responsabilizar os autores do crime, desencorajando assim práticas macabras que atentam contra os direitos humanos.