Joaquim Tauzene, Rádio Pax-Beira-Moҫambique
O cheiro nauseabundo e a fraca recolha de resíduos sólidos preocupam moradores e vendedores do Mercado de Macurrungo, na cidade da Beira. A acumulação de lixo representa um risco à saúde pública, especialmente no período chuvoso quando os resíduos descartáveis são arrastados pela água até os quintais das residências. Diante desse cenário a comunidade pede a intervenção urgente da edilidade para a melhoria dos serviços de saneamento.
Nelson Jaime, comerciante que trabalha no Mercado denuncia a falta de balneários públicos, o que complica o dia a dia dos vendedores e dos clientes que frequentam o local. Além disso, ele apela à edilidade para aumentar a frequência da recolha de resíduos sólidos visto que os intervalos prolongados entre as coletas agravam a situação sanitária do mercado.
Em entrevista ao programa “A Voz da Comunidade”, produzido pela Rádio Pax, o vereador da área de Gestão Urbana Manuel Joaquim, reconheceu os problemas enfrentados no bairro de Macurrungo. Segundo ele, a edilidade pretende implementar um sistema de recolha ponto a ponto garantindo uma gestão mais eficaz dos resíduos e evitando depósitos irregulares de lixo.
No entanto, Joaquim destacou que a falta de comunicação entre a Comissão de Mercado e a administração municipal tem dificultado a resolução do problema. Para ele, cada munícipe deve assumir a responsabilidade de fiscalizar e garantir a correta deposição dos resíduos.
Outro factor agravante apontado pelo vereador é a prática de atear fogo nos contentores de lixo o que compromete sua durabilidade e contribui para sua destruição prematura.
A entrevista com o vereador Manuel Joaquim foi ao ar na tarde desta terça-feira, durante o programa “A Voz da Comunidade”, uma produção da Rádio Pax, em parceria com o Forcom e outros parceiros.