Este é o resultado das ações de fiscalização levadas a cabo pelo Serviço Nacional de Migração em Sofala, onde para além da detenção do cidadão bengali na posse de cartão de eleitor moçambicano, o SENAMI reteve um cidadão de nacionalidade portuguesa por permanência ilegal e um somaliano indocumentado, segundo avançou Francisco Chambal, porta-voz deste sector nesta parcela do país.
O cidadão bengali já a contas com as autoridades, disse a nossa equipe que obteve o cartão de eleitor num dos Postos de Recenseamento na província de Manica e desconhece a utilidade do mesmo.
Por sua vez, o português a contas com a polícia por permanência ilegal há mais de 5 anos, justifica a sua ilegalidade pela falta de valores para a renovação dos documentos.
O Porta-Voz do SENAMI reconhece que a permanência ilegal de cidadãos estrangeiros depende da atuação dos líderes comunitários e da comunidade no geral, por isso chama atenção de modo que estes informem as autoridades competentes sobre a chegada de estrangeiros na sua comunidade.
Este é o primeiro caso reportado na Beira, sobre um cidadão estrangeiro portando cartão de eleitor nacional, numa altura em que o país se prepara para o processo eleitoral.