Redação Rádio Pax-Beira Moçambique
É um problema que já se arrasta há anos, e continua a furar o bolso do cidadão, ora vejamos, numa distância que o normal seria 18 MT, do terminal do Maquinino até Passagem de Nível e vice-versa, diariamente o passageiro chega a gastar 60 MT, tal como acontece nas rotas de Inhamizua e Cerâmica, só para dar um exemplo.
Para além do encurtamento, os transportadores têm estado a açambarcar os preços.
A reportagem da Rádio Pax-Emissora Católica da Beira, flagrou um motorista que estava a encurtar a rota, cuja licença lhe autorizar transportar passageiros entre Maquinino e Cerâmica, mas ia até “Matako Pandja”, ele disse que estava ciente que é uma prática proibida, mesmo assim, atropelou a lei.
Já os lesados, no caso concreto passageiros, contaram o drama que vivem diariamente para tomar o chapa na hora da ponta, lamentaram a situação e lançaram um grito de sorro, às entidades competentes.
A nossa reportagem ouviu o presidente interino da Associação dos Transportadores da Beira, (ATAB), João Armando Massalhamba, o qual reconheceu a situação e fez saber na ocasião que aquela agremiação, tem estado a sensibilizar os sócios a não praticar tal acto ilícito. Segundo Massalhamba, ATAB, trabalha com os policias municipal e de trânsito para estacar este mal.
Por sua vez, Flora Impula, vereadora para área dos transportes e energia no Conselho Municipal da Beira (CMB), admitiu a existência do problema, no entanto, apelou os munícipes a fazerem denúncias e garantiu que o conselho municipal, está trabalhar para eliminar esta situação.
Com encurtamento de rota e açambarcamento dos preços, afinal, onde vamos parar?
