Bulande Domingos Rádio Pax-Beira Moçambique
O caldeirão do Chiveve esteve lotado e com as bancadas vestidas a rigor, para o clássico do futebol moçambicano inserido na segunda jornada do moçambola 2025, uma partida bem disputada entre Locomotivas e Canarinhos.
Os donos da casa entraram apáticos, enquanto os visitantes assumiram as despesas do jogo, encostaram o Ferroviário na sua zona mais recuada, porém, sem clara evidência na hora H.
Os maquinistas até tentavam sair em contra ataques rápidos, e encontravam a defesa dos Canarinhos bem compacta.
A emoção do clássico se viveu na etapa complementar, Daio António, avançado do Ferroviário da Beira, inaugurou o marcador aos 81 minutos, para alegria de milhares de adeptos que acorreram em massa ao caldeirão.
Bom! Parecia que a história já estava escrita, mas não, era apenas o início, o árbitro do encontro concedeu 7 minutos de compensação, foi aí que se viu um jogo épico, de loucos e impróprio para os cardíacos, Chico, marcou golo do empate do Costa do Sol aos 95 minutos, o caldeirão gelou por completo, ao apagar das luzes Foia, de cabeça levantou o campo do Ferroviário, no último minuto de compensação.
As bancadas vibraram e quase foram a baixo.
Akil Marcelino, treinador principal do Ferroviário da Beira, disse há jornalistas que a equipa que orienta controlou o jogo e teve mais oportunidades de golo, falou também da importância de acreditar até ao fim.
Insatisfeito com o resultado, Bassiro Candé, treinador guineense, ao serviço do Costa do Sol, entende que não foi justo, e contesta a actuação da equipa dos homens do apito.
Na próxima jornada o Ferroviário da Beira, vai à Tete defrontar o Chingale local, enquanto o Costa do Sol, recepciona a espevitada Baía de Pemba, que ontem venceu o campeão em título, Associação Black Bulls por duas bolas a uma.