Joaquim Tauzene, Rádio Pax-Beira Moçambique
Três (3) arguidos foram julgados e condenados na manhã desta terça-feira na cidade da Beira, na quinta sessão do tribunal judicial desta urbe, acusados de crimes de peculato, falsificação de documentos e falsificação informática. Os réus, aproveitando-se de suas posições privilegiadas, desviaram (Vinte e sete milhões, duzentos e noventa mil, novecentos e oitenta e oito meticais) 27.290.988,00 MT para fins pessoais, utilizando cheques emitidos com assinaturas falsas.
De acordo com o juiz Nelson Gololombe, da quinta sessão do tribunal judicial na Beira, a ré Francisca dos Santos, foi absolvida da acusação de peculato, uma vez que surgiram dúvidas quanto à sua participação criminosa. Por outro lado, o arguido Kingslay George Foseya Nhamabo, foi condenado a dois anos de prisão pela prática de peculato e falsificação informática. Já Maria de Lurdes Arnaldo Cumbe, foi sentenciada a sete meses de prisão e a um mês de multa pelo crime de falsificação de documentos.
Além das penas de prisão, os bens de Kingslay George e Maria de Lurdes, foram arrolados e serão revertidos a favor do estado moçambicano, para repor os danos causados, avaliados em pouco mais de 27 milhões de meticais.
Um dos arguidos manifestou satisfação com a leitura da sentença, afirmando que sempre colaborou com a justiça ao longo do processo. De referir que os arguidos estão registados no processo judicial nº 34/0701/P/GPCCS/2021.”