Rogério Maduca – Beira, Moçambique
Através de um comunicado divulgado esta segunda-feira, 6 de Janeiro, o partido Povo Optmista para o Desenvolvimento de Moçambique – PODEMOS, avançou que, o “processo eleitoral, com todos os ilícitos, esgotou forma de resolução jurídica”, no seu entender a proclamação dos resultados pelo Conselho constitucional “encerra de forma irrevogável a matéria eleitoral”.
Com o esgotamento da resolução de forma jurídica, o partido que suportou a candidatura de Venâncio Mondlane, diz que, o assunto passa para outro nível de resolução que não é apenas por via de manifestações, mas através da concertação social entre os moçambicanos sem nenhuma distinção.
E sobre a polémica decisão de tomada de posse dos deputados desta formação política, o que muitos consideram traição contra Venâncio, o Podemos lembra que a relação jurídica e política entre esta formação política e seu candidato presidencial, “assenta num acordo político subscrito livre, consciente e voluntariamente pelas partes, por isso que qualquer análise sobre o cumprimento ou incumprimento das obrigações deve ser feita à luz do tal acordo”.
Com estes argumentos, a formação política liderada por Albino Forquilha, nega qualquer possibilidade de traição ou incumprimento da sua parte, aliás, até sublinham que, esta formação política sempre se manteve dentro das cláusulas, e acusa Venâncio Mondlane de violação reiterada e de forma grave dos acordos.
O documento assinado pelo Secretário-geral do PODEMOS, conclui afirmando que este partido continuará a colocar as questões do povo moçambicano como a sua principal prioridade, adaptando uma postura participativa e responsável, sempre atento às actuais circunstâncias políticas e aos desafios que se colocam ao país.