Depois de sucessivos casos de assassinatos de mulheres na Beira, com destaque para os dois últimos em que os principais autores dos crimes são parceiros das vítimas. Na manhã deste sábado, 25 de fevereiro, Membros de várias organizações da sociedade civil, incluindo familiares das vítimas da violência baseada no género, tentaram sem sucesso marchar contra acções do género.
De acordo com informações avançadas pelos organizadores, a Polícia da República de Moçambique, impediu a realização da marcha, alegando que a mesma não foi autorizada, pois os documentos não deram entrada no Comando da polícia.
Os promotores do evento, deram a conhecer que tiveram autorização do Conselho autárquico da Beira, mas tiveram dificuldades para a submissão da papelada nas autoridades policiais, pois estes alegaram irregularidades na documentação, como é o caso de não ter sito anexado o despacho da autorização do município.
Após o impedimento, nada mais restou a não ser a ativação de um “plano B”, que culminou com a realização de uma palestra no local que antes era previsto apenas para concentração, a Praça dos Professores, na zona da Chipangara, onde estiveram mais de 50 participantes, na sua maioria jovem.
De referir que a marcha deste sábado, teria o seu ponto de partida na Praça dos Professores, percorrendo a Avenida Armando Tivane, com destino ao Anfiteatro do Parque das Infraestruturas verdes.